Os teóricos da administração seguramente foram grandes fãs da Sopinha da Xuxa. É letrinha pra geração, é letrinha pra personalidade… Tem letrinha pra todo tipo de gosto! Entretanto, o que não podemos negar é que essas letrinhas no dia-a-dia fazem muita diferença. Quando estamos diante de uma situação real, fica fácil identificarmos, por exemplo, o comportamento desapegado dos jovens com as empresas, comportamento esse típico da Geração Y e suas sucessoras.
Em um mundo perfeito, funcionários X trabalhariam em empresas X e funcionários Y trabalhariam em empresas Y. Porém, a vida é uma caixinha de surpresa e decidiu que esse papo de segregação é perigoso demais, o que vemos na realidade, são empresas com determinadas políticas que nem sempre se adequam à determinadas pessoas.
A teoria motivacional do tio McGregor, relaciona dois tipos de pessoas: as X e as Y (não se trata da geração, ok?). Pra ficar um pouco mais claro para aqueles que desconhecem a teoria, vai aí as definições:
Teoria Y e Teoria X
A teoria se aplica aos funcionários, mas como empresas são formadas por pessoas, logo é possível perceber que a forma de se comportar de uma empresa, reflete o perfil de seus funcionários. A questão abordada aqui, no entanto, é quando um funcionário com o perfil Y está inserido em um ambiente X, ou vice-versa. O resultado é DESMOTIVAÇÃO, pelo simples fato de que o que motiva um perfil, não necessariamente irá motivar o outro. São nestes casos que deve entrar em ação, a sagacidade do recrutamento.
Na corrida pelo pote de ouro no final do arco-íris (me segurei pra não escrever arco-íro), uma auto avaliação é mais do que necessária, segundo o mestre Gehringer, funcionários que não se sentem no ambiente correto não estão errados, possivelmente foram contratados pela empresa errada:
E você, se enquadra no perfil da sua empresa?
Sobre o Autor:![]() |
Cleber Henrique é o editor do Globalizar S/A. Graduado em administração de empresas e busca com o blog compartilhar e adquirir conhecimento. |