PIB per capita de nove mil dólares, 13,7% da população abaixo da linha da pobreza (menor taxa da América do Sul), 78,5 anos de expectativa de vida da população, menor mortalidade infantil de 8 para cada 1 000 nascidos vivos, menor índice de homicídios de 1,7 para cada 100 000 habitantes, menor índice de corrupção de 7.
Esse é o Chile, que segundo matéria publicada na Revista Veja de 17 de setembro, é o país que se manter o atual ritmo desenvolvimento, em 12 anos terá a mesma renda per capita de Portugal, ou seja, 21 0000 dólares – que é o mínimo para um país seja considerado de primeiro mundo. Nos últimos vinte anos, o Chile cresceu em média 5,2%, enquanto os seus vizinhos cresceram somente 2,6%. O país apresenta os menores índices de pobreza e de criminalidade da América do Sul, em 2020, estima-se que os seus indicadores sociais estejam iguais aos da Nova Zelândia, um dos melhores países do mundo, diz Veja.
O Chile possui uma das 10 economias mais abertas do mundo e possui grau de investimento há dez anos, enquanto o Brasil somente o adquiriu este ano. Muito disso se deve as medidas econômicas impostas pelo ditador Augusto Pinochet que barrou a nacionalização de empresas. Outro nome que se deve destacar é o do presidente anterior, salvador Allente, que privatizou mais de 400 estatais e aboliu o controle de preços.
Em Colina uma antiga favela na periferia de Santiago, a taxa de pobreza caiu de 29% para 12% em seis anos somente. Para que esse desenvolvimento seja sustentado a longo prazo o Chile investe em educação. Os jovens chilenos têm 2,5 vezes mais anos de estudo que seus avós e 50% mais que seus pais. Lá existe um incentivo a concorrência entre as escolas públicas e privadas por alunos e verbas do governo.
O Chile ensina aos seus vizinhos que a educação é a base que sustentará o crescimento de sua economia e a manutenção da qualidade de vida adquirida pela população. O Chile ensina que o capitalismo pode existir de maneira sustentável e que se usado em benefício de sua população é benéfico e não uma praga que deve ser exterminada como acredita os aspirantes a socialista – se é que isso existe - Hugo Cháves ou Evo Morales. Este último que vem levando a Bolívia a voltar aos tempos das cavernas, com ideologias um tanto quanto questionáveis na atual sociedade mundial.
Dica:Revista VejaSobre o Autor:
Cleber Henrique é o editor do Globalizar S/A. Graduado em administração de empresas e busca com o blog compartilhar e adquirir conhecimento. |